Brasil

13-01-2011 20:31

"O número de mortos no Brasil por causa das chuvas torrenciais subiu para 245. É o resultado do mau tempo nos últimos dois dias. A área mais afectada é a região serrana em redor do Rio de Janeiro.

Uma boa parte da cidade de Teresópolis encontra-se coberta por um espesso manto de barro. O mar de lama que desceu pelas encostas engoliu literalmente casas nesta cidade. Segundo o jornal «A Folha de São Paulo», só em Teresópolis estão confirmadas 130 mortes, mas os números não param de subir e o balanço pode, portanto, revelar-se muito mais devastador.

Também bastante afectada, a cidade de Nova Friburgo, igualmente nas imediações do Rio. Aqui contabilizam-se quase uma centena de mortos. À falta de instalações adequadas, um colégio foi transformado em morgue. Num cenário de caos, os habitantes de Nova Friburgo deambulam pelas ruas enlameadas em busca de um abrigo. Entre as vítimas soterradas já se contam bombeiros surpreendidos por novos deslizamentos de terras em plena operação de socorro.

A precipitação registada apenas nestes dois últimos dias é equivalente à prevista para todo o mês de Janeiro e o pior é que a meteorologia prevê mais chuvas fortes para a região carioca nos próximos dias."

De: https://www.tvi24.iol.pt/internacional/cheias-brasil-tvi24/1225476-4073.html

As cheias no Brasil são um sinal claro de que o clima mundial está a mudar. Quando faço uma retrospectivo, percebo que em muito pouco tempo, num período de 17 anos (se o quisermos considerar tão grande), as estações do ano como as conhecíamos "desapareceram", quase que só podemos conseguir Verão de Inverno. É evidente que isto traz consequências: períodos mais prolongados de precipitação/seca, caminhando cada vez mais para esses extremos. Os períodos mais prolongados de precipitação, ou então de precipitação muito intensa, podem levar a cheias, tal como aconteceu no Brasil. É, portanto, fundamental tentar solucionar o problema que se verifica no clima global, muito devido à acção do Homem. É preciso agir, e é preicso agir agora.

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